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Foto do escritorNova Amargosa FM

Com queda nas vendas, comerciantes de Elísio Medrado relatam dificuldades em manter estabelecimentos


Com a falta de circulação de dinheiro na cidade, o comércio de Elísio Medrado vem passando por momentos difíceis e pelos piores dias com queda nas vendas e ausência de clientes em muitos deles. Os mais afetados são comércios de vestuário, calçados, utilidades e variedades, móveis e materiais para construção.

O Recôncavo no Ar conversou com alguns comerciantes de seguimentos diferentes que relataram as dificuldades que estão encontrando em manter os compromissos financeiros em dias com a queda nas vendas.

Um comerciante destacou que da equipe de funcionários que tem, um teve que ser afastado e em caso de necessidade trabalha por diária, destacando ainda possibilidade de haver mais demissões em decorrência do momento que o comércio está passando.

“Não sabemos o que fazer, pois os clientes não estão comprando, parou tudo, não vendemos e a situação é preocupante, pois as expectativas para o momento que o município está passando não são boas para melhorias nas vendas”, destacou um comerciante.

“Se compararmos com o ano passado, o gráfico de vendas tem uma queda enorme que impacta muito na situação financeira e com isso gera uma grande preocupação, pois pagamos aluguel, funcionários, energia, água e impostos, e quando fechamos as vendas do final de cada mês o tombo é grande”, enfatiza outro comerciante.


Alguns comerciantes falam em fechar o estabelecimento, e em alguns já houveram demissões de funcionários, o que torna um “efeito cascata”, pois com isso a circulação do dinheiro na cidade é prejudicada; com desemprego vem a falta de dinheiro, inadimplência e queda nas vendas. A todo momento o que se ver é funcionários e comerciantes de braços cruzados sem clientes comprando.


A crise é percebida no movimento da feira livre que acontece todas as sextas e sábado, com constantes reclamações dos barraqueiros que comercializam os seus produtos alegando que as vendas estão em queda grande.


As expectativas de melhorias são mínimas tendo em vista que a gestão municipal está fazendo cortes e demissões de contratados para conter gastos em decorrência da queda no repasse das verbas federais, que ocorreram nos últimos meses, mas com promessa do presidente Lula que nenhuma prefeitura iria receber menos que em 2022 e votado pela Câmara projeto de compensação do ICMS, que antecipa R$ 10 bi a Estados e municípios.


Foto: arquivo Recôncavo no Ar

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